Dois pacientes trouxeram uma reflexão importante nesse mês de conscientização sobre o câncer de pele. Nós, dermatologistas, estamos fazendo a nossa parte no diagnóstico precoce do câncer de pele? Fazemos a avaliação do corpo inteiro do nosso paciente durante a consulta?
A paciente 1, de 30 e poucos anos, pele clara, com múltiplas “pintas”, atendimento pelo convênio, falou que uma dermatologista disse, no passado, que ela tinha muitas “pintas” e não seria possível avaliar todas... 😳🥺😩 Ela tem pintas de aspecto displásico, que necessita de acompanhamento frequente.Paciente 2, 63 anos, histórico de câncer de pele, muita exposição ao sol, pele queimada e cheia de manchas, fala que nunca antes a pele tinha sido examinada por inteiro, com detalhe... 🤦🏻♀️😩 Foram encontradas 4 lesões suspeitas de câncer de pele (CBC e CEC).
Em inglês, a gente fala “What a shame!”? Em bom português, “Que vergonha”!
Não que isso não tenha acontecido na nossa carreira. Longe de nós “atirarmos a primeira pedra” e declararmos que em 100% dos atendimentos fizemos checkup da pele do corpo inteiro, incluindo as mucosas. Mas isso precisa mudar! O diagnóstico precoce do câncer de pele parte também do nosso importante papel na busca ativa.
Independentemente se o paciente é do SUS, do convênio, ou particular... temos a obrigação, como dermatologistas, de fazer a avaliação da pele do nosso paciente e triá-lo para o câncer de pele.
Que seja um mantra ao entrar no consultório. Podemos assim salvar vidas, melhorar prognóstico e essencialmente exercer nosso papel como médicos da pele.
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