Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de novembro, 2020

Quem é a equipe de apoio da Odontologia no Onco e Pele

Esse casal querido e muito bem capacitado representa a Odontologia de apoio aqui no Onco e Pele. Eles colaboram com os posts de alterações orais no tratamento do câncer e alterações cancerígenas na cavidade oral. Um pouco da formação da Dra Maria Cecília Oliveira e do Dr Aljomar Vechiato: 😷 Maria Cecilia Querido de Oliveira/CROSP 96434: - Formada pela Faculdade de Odontologia da UNESP - Especialista em Odontologia Hospitalar com ênfase em Pacientes com Necessidades Especiais pelo HCFMUSP - Mestrado em Estomatologia pela UNICAMP - Dentista Assistente no Instituto do Câncer do Estado de São Paulo-ICESP 😷Aljomar José Vechiato Filho/CROSP 103075: - Formado pela Faculdade de Odontologia da UNESP - Mestrado e Doutorado em Prótese Dentária- UNESP - Dentista Assistente no Instituto do Câncer do Estado de São Paulo-ICESP

O que é a mucosite oral?

  A mucosite oral pode ser considerada um efeito colateral comum a pacientes que são submetidos a alguns protocolos de tratamento oncológico como quimioterapia, imunoterapias, terapias-alvo, radioterapia para tumores localizados em região da cabeça e pescoço e também em pacientes submetidos a transplante de células tronco hematopoiéticas. Trata-se de uma inflamação da mucosa da boca que pode se manifestar como eritema e ulcerações associada à dor, dificuldade para engolir e para ingerir alimentos podendo levar à perda de peso, dificuldades na realização de higiene oral, além de facilitar a instalação de quadros infecciosos locais e sistêmicos. Em casos mais graves, esse efeito colateral pode interromper a continuidade do tratamento para o câncer, o que afeta negativamente o prognóstico do paciente, e aumenta os custos globais do tratamento por exigir medicamentos de alto custo para manejo da dor, nutrição enteral ou parenteral além de internações hospitalares. Sendo assim, é import...

Como tratar as unhas afetadas pelos taxanos?⁣ ⁣

  Com o acúmulo de sessões da “quimio branca”, com Paclitaxel ou Docetaxel, é frequente o paciente apresentar alterações ungueais, mais leves ou mais severas (com mais sintomas), entre elas:⁣ ⁣ - Escurecimento das unhas (melanoníquia)⁣ - Sulcos nas unhas (linhas de Beau)⁣ - Sangramento subungueal em estilhaço (linhas de sangue abaixo da unha)⁣ - Hematoma subungueal com dor ou não ⁣ - Descolamento nas unhas⁣ - Infecção nas unhas descoladas, com drenagem de secreção purulenta, de odor desagradável⁣ - Granuloma piogênico (“carne esponjosa”) nos cantos das unhas ou subungueal ⁣ ⁣ Medidas preventivas são importantes, como manter as unhas curtas, evitar traumatismos nas unhas e exposição à umidade. Alterações mais leves, que não prejudicam o dia a dia do paciente, não são tratadas e se resolvem ao longo do tempo, com o término do tratamento, como a melanoníquia e as linhas de Beau. ⁣ ⁣ Porém, quando as lesões nas unhas causam sintomas e comprometem a qualidade de vida do paciente, um tra...

“Pintas” na infância - parte 3 ⁣

Como os nevos melanocíticos podem apresentar grande variabilidade na infância, o mapeamento digital corporal pode não ter benefício, nem se indica retirar toda e qualquer lesão. ⁣ ⁣ Na infância/adolescência, é importante o acompanhamento dermatológico nas seguintes situações:⁣ - Regra do ABCDE clássico (assimetria, borda, cor, diâmetro e evolução) com alguma alteração ⁣ - Regra do ABCDE pediátrico (amelanose, bolinhas que sangram, cor uniforme, diâmetro pequeno e lesão nova, evolução) com alguma alteração ⁣ - Múltiplas lesões com atipias⁣ - História familiar positiva para melanoma⁣ - Sinal do “patinho feio” = uma lesão que se destaca por estar diferente do padrão das demais (p.ex. muito escura ou muito clara)⁣ - Nevos congênitos, principalmente grandes ou gigantes ⁣ - Lesões em áreas de difícil seguimento (p.ex. couro cabeludo)⁣ ⁣ É sempre bom reforçar as medidas de proteção solar na infância, período em que mais estamos expostos à queimadura solar:⁣ - Usar corretamente o protetor sola...

“Pintas” nas infância - parte 2⁣

Dando continuidade ao tema “Pintas” na infância, hoje falaremos sobre nevos congênitos. Na foto, uma criança com nevo congênito gigante, que ganhou um boneco de pano que também tinha na pele lesões como a dele. Um trabalho feito por Amy Jandrisevits,  @a_doll_like_me , que faz bonecos e bonecas com as mesmas alterações físicas que a criança apresenta, para que ela se sinta representada no mundo. Lindo, não é? Nevos congênitos são percebidos ao nascimento (alguns no 1o ano de vida), podem ser pequenos (<1,5cm), médios (1,5-19,9cm) ou grandes (>20cm), podem apresentar variação de cores, relevo, podem ter pelos e ficar mais elevados e escuros com a idade. Quando grandes ou gigantes, prejudicam a aparência cosmética, apresentam maior risco de melanoma; na cabeça, pescoço e dorso, podem se associar à melanose neurocutânea. ⁣ ⁣ Na melanose neurocutânea, há proliferação de células névicas no sistema nervoso central (SNC), com predisposição ao melanoma ...

“Pintas” na infância - parte 1⁣

  “Pintas” são chamadas cientificamente de nevos melanocíticos. Podem ser congênitas (a criança nasce com elas) ou adquiridas (surgem ao longo da vida). Hoje vamos falar um pouco sobre as adquiridas. ⁣ ⁣ Nevos melanocíticos adquiridos surgem, geralmente, nos primeiros anos de vida, aumentam em tamanho e número na infância (alguns podem também reduzir ou sumir nesse período), têm pico por volta dos 30 anos de idade e redução gradativa com o envelhecimento.⁣ ⁣ A predisposição ao surgimento de nevos depende da cor da pele (maior se pele, olhos e cabelos claros), raça, predisposição genética e exposição à radiação ultravioleta (maior quando a criança queima a pele ao Sol, em atividades ao ar livre). História de leucemia e/ou quimioterapia na infância aumenta a chance de nevos melanocíticos, especialmente nas palmas das mãos e plantas dos pés. ⁣ ⁣ Achados na dermatoscopia mais comuns na infância: ⁣ - nevos globulares, principalmente no tronco (a partir da 2a década de vida tende-se para...

Quando desconfiar de infecção no rash papulopustuloso por iEGFR? ⁣

⁣ O rash papulopustuloso pode ocorrer em mais de 90% dos pacientes com câncer colorretal e em cerca de metade dos pacientes com câncer de pulmão não pequenas células tratados com inibidores de EGFR (iEGFR).⁣ ⁣ O surgimento das lesões se dá nas primeiras semanas de uso da medicação, com predileção pela face e parte superior do tronco. Lesões tipo espinhas, vermelhas e/ou amareladas, aparecem nessas regiões e podem estar associadas à melhor resposta ao tratamento oncológico, mas causam impacto na qualidade de vida do paciente. ⁣ ⁣ Acredita-se que o rash papulopustuloso por iEGFR decorra da liberação de citocinas inflamatórias na pele e disfunção da fisiologia da pele, então modificada pela inibição do receptor do EGF nas células da camada basal, no epitélio folicular e nas glândulas sebáceas. Assim, o rash seria inicialmente asséptico, não-infeccioso, mas inflamatório. ⁣ ⁣ No entanto, cerca de 25% dos pacientes em uso de iEGFR podem ter infecção bacteriana...

Os pés também merecem cuidados, não é?

 ⁣ ⁣ Especialmente no inverno, em que a pele resseca mais, ou para quem está na menopausa, acima do peso ou tem problemas vasculares, diabetes ou está passando por quimioterapia. ⁣ ⁣ Uma dica é usar um creme mais denso à noite, com oclusão com plástico filme e meia de algodão para abafar e ficar quentinho, e um creme menos oleoso durante o dia, para não escorregar. Isso ajuda bastante!⁣ ⁣ É importante também melhorar o que se pode melhorar, em relação a hábitos de banho, redução do peso, calçado adequado, controle de doenças sistêmicas e vasculares. ⁣ ⁣ Giselle Barros e Adriana Mendes ⁣ Foto: Google⁣

Quem vai iniciar tratamento com inibidores de EGFR precisa ter certos cuidados com a pele ⁣

Panitumumabe (Vectibix), cetuximabe (Erbitux), erlotinibe (Tarceva), afatinibe (Gi otrif) e gefitinibe (Iressa) são medicamentos inibidores EGFR (epidermal growth factor receptor – fator de crescimento epidérmico; iEGFR), um grupo mais novo para o tratamento de cânceres de pulmão, cabeça e pescoço ou intestino. Essas medicações mudaram a sobrevida de muitos pacientes com câncer, mas também trouxeram um novo padrão de eventos adversos. ⁣ ⁣ Na pele, os eventos mais comuns são o rash papulopustuloso, parecido com espinhas, no rosto e no corpo, além do ressecamento da pele e prurido (coceira); os cílios podem crescer e encurvar, pode haver aumento de pelos no rosto e no corpo, maior sensibilidade ao Sol, rachaduras nos cantos dos dedos e calcanhares, por conta do ressecamento, e inflamação nos cantos das unhas. ⁣ ⁣ Algumas dicas são importantes:⁣ ⁣ - Antes de começar o tratamento com algum inibidor do EGFR, converse com o oncologista sobre a possibilidade de tomar doxiciclina desde o iníci...

Dicas para melhorar a autoestima durante o tratamento do câncer

⁣ - Use protetor solar FPS > 30 e proteção UVA no rosto e áreas expostas ao Sol, a cada 2 horas de exposição; protetor com cor de base pode ser uma proteção a mais para evitar o surgimento de manchas; ⁣ ⁣ - Escolha hidratantes para companheiros de cabeceira, banheiro e bolsa. Passe no rosto 2 x por dia, nas mãos e unhas sempre que lavá-las, e nos pés, à noite e coloque meias; no resto do corpo, use após o banho e repita durante o dia sempre que a pele estiver seca; ⁣ ⁣ - Se a queda de cabelos se instalar: peruca adesiva ou peruca removível de cabelos sintéticos ou naturais; lenços, boinas ou chapéus podem compor um look bonito e protegem o couro cabeludo do Sol; e quem quiser usar nada, proteger a “careca” com protetor ou chapéu ao se expor ao Sol;⁣ ⁣ - Para a queda dos cílios: lápis delineador nas pálpebras; eventualmente, cílios postiços (fazer teste de alergia com a cola antes);⁣ ⁣ - Para a queda das sobrancelhas: micropigmentação (escolha bem o profission...

O que pode causar vermelhidão na pele?

De repente, inúmeras manchas vermelhas surgem na pele; pruriginosas ou não, mais ou menos elevadas, com ou sem bolinhas, com ou sem pus. E você recebe o diagnóstico de que está com um “rash”. ⁣ ⁣ Mas o que pode causar um "rash" na pele? Veja algumas condições mais frequentes:⁣ ⁣ - Uso de medicamentos – antibióticos, analgésicos, anti-inflamatórios, medicamentos para tratamento da convulsão, anti-hipertensivos, entre outros; até mesmo um remédio fitoterápico ou chá (à base de plantas), aparentemente inofensivo, pode causar um rash. Na oncologia, diversos quimioterápicos, medicamentos de terapia-alvo e imunoterapia podem causar rash⁣ ⁣ - Infecção cutânea – infecções virais (por exemplo: dengue, rubéola, sarampo e, em tempos atuais, COVID-19) podem causar erupções na pele; infecção bacteriana ou fúngica também⁣ ⁣ - Fotossensibilidade – alguns medicamentos (inclusive quimioterápicos) podem deixar a pele mais sensível ao sol, aparecendo vermelhidão nas áreas expostas⁣ ⁣ - Dermatit...

Síndrome mão-pé

A Síndrome mão-pé (SMP) é caracterizada pela vermelhidão bem demarcada nas palmas das mãos e nas plantas dos pés, que pode ser acompanhada por dor. Em casos mais graves, há formação de bolhas e descamação, com desconforto mais intenso e limitação da qualidade de vida do paciente. ⁣ ⁣ Os quimioterápicos mais relacionados à SMP são: capecitabina, 5-fluouracil, doxorrubicina lipossomal, citarabina e taxanos.⁣ ⁣ O mecanismo pelo qual ocorre esse evento adverso não é claro e pode variar entre os agentes. Provavelmente, esses medicamentos são eliminados pelas glândulas sudoríparas e causam toxicidade na pele e inflamação. ⁣ ⁣ Outras áreas do corpo onde ocorre fricção ou oclusão podem ser afetadas (ao que chamamos eritema tóxico), como axila, virilha, região inframamária e sulco interglúteo.⁣ ⁣ Algumas medidas podem prevenir o desenvolvimento da SMP ou reduzir sua gravidade: ⁣ ⁣ - passar hidratante nas mãos e nos pés com frequência⁣ - usar calçados confortáveis e reduzir traumatismo ou áreas ...

Você sabia que há aumento do risco de câncer de pele na área que sofreu radioterapia? ⁣

⁣ A primeira evidência do potencial carcinogênico da radiação ionizante data de 1902, quando se relatou o desenvolvimento de câncer de pele não-melanoma nas mãos de pessoas que trabalhavam com Raios-X. ⁣ ⁣ Após isso, a relação da radiação com o surgimento secundário de tumores tem sido estudada, especialmente depois do ataque com bomba nuclear no Japão, cujos sobreviventes tiveram maior incidência de leucemia e tumores sólidos. ⁣ ⁣ Em relação ao câncer de pele, que é nosso foco aqui, há aumento da sua ocorrência na região delimitada pela radioterapia em até 20 a 30 anos (ou mais) depois do tratamento! Os tipos de câncer de pele mais comuns são o carcinoma espinocelular e o basocelular (este, principalmente quando o tratamento do câncer foi na infância/adolescência). Nesse cenário, o câncer de pele pode ser mais agressivo, mais recorrente e múltiplo. ⁣ ⁣ A ocorrência de melanoma na área irradiada é muito rara. Mudanças nos nevos (“pintas”) podem ser vistas no local delimitado pela radio...

Descolamento das unhas causado pela quimioterapia ⁣ ⁣

  Alguns quimioterápicos podem causar descolamento da lâmina ungueal (onicólise) com inflamação e dolorimento. ⁣ ⁣ Os taxanos, comumente usados no tratamento do câncer de mama e conhecidos popularmente como “quimio branca”, estão entre os quimioterápicos causadores de onicólise; capecitabina, etoposideo, mitoxantrona e doxorrubicina também. ⁣ ⁣ Por vezes, a unha descolada pode contrair uma infecção bacteriana e ficar esverdeada ou eliminar secreção de odor desagradável, especialmente quando as células de defesa estão mais baixas. ⁣ ⁣ Algumas dicas para cuidar das unhas durante o tratamento:⁣ ⁃ Evitar retirar a cutícula⁣ ⁃ Usar calçados confortáveis e que não apertem os pés⁣ ⁃ Evitar traumatismo frequente nas unhas, o que ocorre em certos tipos de esportes, por exemplo⁣ ⁃ Manter as unhas curtas ⁣ ⁃ Evitar contato demorado com água ou produtos agressivos para a pele ⁣ ⁃ Não usar unhas artificiais, como em gel ou porcelana ⁃ Evitar acetona como removedor (preferir álcool isopropílico)...

Você sabe o que é o sinal do “patinho feio”?⁣

⁣ Muitos de vocês já devem ter ouvido falar sobre a regra do ABCDE para o diagnóstico do melanoma cutâneo. Ela foi criada em 1985 por dermatologistas americanos, atualizada em 2004 com a inclusão da letra E de evolução, e tem como o objetivo facilitar o diagnóstico do melanoma por médicos generalistas e pela população geral. ⁣ ⁣ No entanto, a grande maioria não deve conhecer o sinal do “patinho feio” (vejam as fotos do post). Nós temos uma identidade névica, ou seja, nossos nevos melanocíticos, as famosas “pintas”, possuem um padrão clínico que os torna parecidos. ⁣ ⁣ Sabemos que o melanoma, tumor maligno e agressivo da pele, pode surgir a partir da transformação de nevos preexistentes ou “de novo” quando há o surgimento de um sinal que já é um melanoma. Na verdade, segundo revisões recentes da literatura, ao redor de 80% dos melanomas surge “de novo”. ⁣ ⁣ Dessa forma, durante o autoexame da pele, devemos ficar atentos aos sinais preexistentes e àqueles que eventualmente surjam e tenha...

Como fazer os cílios crescerem mais rápido após a quimioterapia?

Os cílios são muito importantes, não somente pela questão da estética do rosto, mas também pela proteção que dá aos olhos. ⁣ ⁣ A quimioterapia citotóxica, comumente usada para o tratamento de diversos tipos de câncer, pode levar à queda dos cílios, além da queda dos cabelos e de outros pelos do corpo, o que traz grande impacto psicológico. ⁣ ⁣ Após o término do tratamento, os cílios podem crescer de forma mais lenta, podem vir mais finos e mais claros, e podem demorar a voltar ao padrão anterior.⁣ ⁣ Uma medicação usada como cosmético para alongar os cílios, chamada bimatoprosta, pode ser usada em pessoas com poucos cílios após o término da quimioterapia. ⁣ ⁣ Um estudo comparou pacientes que usaram apenas o veículo (substância sem o princípio ativo bimatoprosta) com um grupo que usou o colírio com bimatoprosta, aplicado com um pincel na borda ciliar da pálpebra superior (como se fosse um delineador). O grupo que usou o princípio ativo teve crescimento mais rápido dos cílios, e os cílios...

Você sabia que os cabelos podem mudar após o término da quimioterapia?⁣ ⁣ ⁣

  Cerca de 2/3 dos pacientes percebem mudança nos cabelos quando eles crescem após o término da quimioterapia, seja na cor, textura ou ondulação dos fios. Lembram o ator Reynaldo Gianecchini após o tratamento do Linfoma? Os cabelos ficaram encaracolados.⁣⁣ ⁣ A depender do tipo de quimioterapia, os cabelos podem crescer mais claros e com textura diferente, e vão mudando com o tempo. Com outros tipos de quimio, os cabelos podem vir na cor e textura normais. ⁣⁣ ⁣ Algumas mudanças na haste podem ser então temporárias, mas algumas permanentes. ⁣⁣ ⁣ Outra questão é a persistência da rarefação dos cabelos após a quimioterapia. Algumas mulheres após o tratamento do câncer de mama observam que mesmo após 6 meses do término da quimioterapia os cabelos não voltam no volume de antes. ⁣⁣ ⁣ Pode ser que o uso do resfriamento do couro cabeludo ajude a preservar a textura e evitar a persistência da alopecia induzida pela quimioterapia, mas não temos estudos definitivos sobre isso ainda. ⁣⁣ ⁣⁣ Gise...